quarta-feira, dezembro 31, 2008

Feliz 2009

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E lá se vão mais 365 dias... Engraçado como as promessas são inevitáveis. A gente pensa em modificar certas posturas, certos posicionamentos, e acaba por não perceber que a vida é um processo e a gente não pode anular aquilo que fizemos e que, por consequência, carregou-nos até aqui. É uma uma Infinita Highway mesmo, como nos diz o Gessinger - às vezes uma estrada sem volta, com umas curvas, no mínimo. Tragam o necessário para o ano que se alumia e avant! Portanto...



... DESEJO QUE OS AMIGOS E AMIGAS TENHAM MAIS 365 DIAS DE VIDA PLENA E HARMONIOSA AO LADO DOS SEUS...


FELIZ 2009!!!


PS: Eu vou ver o que faço por aqui... preciso perder umas massas, aprender mais sobre contra-baixo (quem sabe brincar um pouco com a guitarrinha...), não parar de ler em meio a uma burocracia de papéis... bom...



terça-feira, dezembro 30, 2008

Richard "Rick" William Wright

Pêsames tardios. Isso nos remete a algumas considerações:


(Londres, 28 de Julho de 1943 — Londres, 15 de Setembro de 2008)

Perdemos mais um "dinossauro" da música do mundo. O Wright foi um dos grandes instrumentistas/compositores que iluminaram os 70's com suas sequências alucinantes nos teclados do Floyd. Munido de uma criatividade espetacular o dito foi o grande pilar de sustentação da maior interação do Progressivo com a música pop: o som floydiano. Peço desculpas mil ao pessoal da música psicodélica e seus longos, longos, longos processos musicais. Concordem comigo: JAMAIS ALGUMA MÚSICA DESSAS TOCARIA NAS RÁDIOS E GANHARIA A ACLAMAÇÃO DA MASSA ACOSTUMADA COM O "PEI-BUFF" DO SOM POP. O Pink Floyd não. Esse sabia aliar o progressivo, a música experimentada, às exigências da indústria musical. Não que o Floyd tocasse música óbvia e de fácil assimilação... mas, também não era um "Yes" (mais uma vez, desculpem-me os fãs do progressivo... acreditem... também sou um...). Mudando um pouco de assunto sem, contudo, fugir ao tema...

... estamos vivendo um "cretáceo" da música produzida no seio da indústria cultural. O pop - aquele pelo qual nos acostumamos a gostar desde o advento do Rock'n'Roll, subsidiário da música do mundo, ao lado do jazz - vem entrando num momento de certa crise em sua produção. Não se vem utilizando do mínimo critério de seleção de construções poéticas e rítmicas para a criação de um sucesso, de um hit. Foi-se, mesmo, a "era de ouro" do rádio e coisas do gênero. Um exemplo: nesses dias estava a ouvir uma entrevista com o Flávio José - isso mesmo, o sanfoneiro paraibano - onde o mesmo falava que com o advento da desgraça injustamente chamada de "forró" eletrônico, sua carreira tornou-se um tanto quanto à margem dos refletores da mídia. Isso acontece no mundo inteiro. Quer outro exemplo? Conversando com o Tomás, um amigo alemão, o dito fala da quase que extinta música raiz alemã. O que mais rola lá na "terra dos galegos" é a Black Music americana e seus pancadões - que de música negra americana não tem nada... Vejam só, no Primeiro Mundo... São muitos os exemplos. E, voltando ao Wright, vemos os dinossauros da música pop ficando velhos e morrendo...

É... A COISA ESTÁ FEIA...


Gênese



******** Saudações a todos e todas ********


Este será um espaço a qual colocarei minhas opiniões - ou as visões, como queiram - acerca do que vi, do que não vi, do que ouvi falar por cima e por baixo. O nome escolhido foi, segundo este insolente, mais que apropriado: Visão Noturna. Um olhar de quem procura visualizar o dark side of the moon, plagiando o pink floyd; observar não só o óbvio das versões acerca do que se passa, mas aquilo que fica no ar; as intenções do que se escreve, do que se pensa. Ou os amigos e amigas pensam que realmente existe esse troço chamado imparcialidade!???


Sem muitas delongas, aqui não há intenções "academicamente absolutas". É o olhar de quem está no meio da rua, dos becos e botecos, ou em casa viajando pelas vias dos links, dos html's e afins, falando sério sem a pretensão da chatice... um olhar das tabernas, pois...

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PS: Este template (formato) não é definitivo. Aliás, fico pensando se há como ter um template definitivo no meio de tantas opções, hehe. Vida longa a Net, este espaço de interação do conhecimento... PRA QUEM SABE USAR, CLAAAARO...