segunda-feira, julho 21, 2014

¿¿¿ Até quando???

Meu olhar de um aspirante a historiador (aspirante, já que ainda não stricto, como dizem alguns) manda não esquecermos dela, da história. Os palestinos paulatinamente desde a ressaca da segunda metade da década de 1940 perdem casas, terras, comunidade inteiras, em nome de uma reparação a um povo que, inquestionavelmente, sofreu barbáries com o holocausto e que, secularmente, possui relação bastante conflituosa com os ditos palestinos. Não elimino este fator dentre tantos outros. Certamente se trata de uma equação complicadíssima de resolução, ainda mais quando não se interessa em resolvê-la e que aqueles que deveriam usar de convenções mundialmente aceitas para resolver, em nome de escusos motivos geopolíticos e econômicos, utilizam-se da mesma perspectiva unilateral e genocida inspirada no nazifascismo do pré-guerra de 1939: o extermínio étnico.

É aquela onda: Temos um Estado, ao contrário deles. Vamos construindo nas terras deles, cercando, colocando o exército; construindo mais além, cercando, colocando o exército. Eles jogam umas bombas, nós chegamos com nosso poderio mortífero.


A lógica de que o governo de Israel apenas revida um ataque do Hamas*** sem maiores objetivos, destruindo tudo o que vê pela frente com armamento pesado que pouquíssimas nações detêm, dá a entender que aqui no Brasil seria justo e de direito dizimar cidades para acabar com o crime organizado, levando junto todos nós que moramos na vizinhança.

A cena: Um míssil e RIP, Cajazeiras!

Moral da história: "11setembrismo" reload... Bush mais vivo que nunca... Nações Unidas o baralho...

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***  Não, boys and gilrs, não estou defendendo este e suas táticas - aliás, é bom que se diga, Israel, no dia-a-dia, com "aquela onda", mais os incentiva que qualquer outra coisa.

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