quinta-feira, dezembro 10, 2015

Na carne...

Olha a faca!

Austeridade, nome bonito para garantir dinheiro, muito dinheiro, para bancos e afins. "Cortes essenciais", "Estado pesado", "intervencionista"... Mas, como diz o matuto, é tudo "cunversa"!

Dilma, neste ano, vem seguindo tal trajetória, contrariando boa parte das expectativas que se tinha há pouco mais de um ano. Trajetória desenhada e implantada pelo PSDB, diga-se, desde os anos FHC (inicialmente implantada no Brasil desde a era Collor). Estamos tendo, neste exato momento, um ensaio do que seria o Brasil do Aécio (ou do que pode ser o Brasil pós-golpe à paraguaia).

Antes fosse algo estritamente relacionado à gestão, gerenciamento, planejamento de gastos ou resgate do dinheiro da corrupção. Não obstante, como diria o mesmo matuto, "o buraco é ainda mais embaixo, cumpadi". É muito mais uma questão de prioridade. Ou seja, é política. É projetar o país que se quer, claro, não fugindo da realidade, mas assentado naquilo que foi vitorioso nas urnas.

Se até a Europa, antigo reduto da social-democracia padece com os cortes dos últimos tempos, sugerido pelo mercado financeiro global e seus rentistas, o que dirá a gente daqui do lado debaixo do Equador. Até lá os estudantes estão questionando e intervindo nas escolas com ameaças de fechamento.

E segue a roda-viva...